Campanha - Doação de Orgãos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

DEPOIMENTO

"Antes do transplante, a vida era muito difícil, eu não tinha disposição nenhuma pra sair de casa, até comer era complicado, além disso, três vezes por semana eu precisava vir até Santa Maria para fazer hemodiálise.
O problema é que onde eu moro não tem ambulância, por isso vinha de ônibus. Eram três horas de viagem até o hospital, às vezes fazia diálise só por duas horas (o ideal seriam quatro) porque precisava voltar pra rodoviária.
Agora tenho uma vida normal, posso sair e sou muito mais disposto pra tudo. Queria conhecer as famílias que me ajudaram, mas é muito difícil. Gostaria que eles soubessem que graças a Deus e a esse ato de superação, hoje eu estou bem."

Wilson de Moura - recebeu um rim há quatro anos.

Transplante é muito mais do que uma simples cirurgia. É um procedimento que envolve a mais profunda conexão entre seres humanos."


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quem pode doar e quem pode receber

O doador

Qualquer pessoa pode doar seus órgãos, desde que não tenha passado por doenças que possam prejudicar o funcionamento do órgão ou tenha tido alguma doença que possa provocar contaminação como hepatite, que prejudica o fígado, aids ou câncer. No caso dos rins, é possível uma doação em vida de um dos dois órgãos do doador. No caso das córneas, é possível a doação até seis dias após a morte. Para os outros casos, é necessário que o doador tenha sido diagnosticado por morte encefálica. Não há limite de idade para a doação dos órgãos, desde que o quadro clínico da pessoa seja bom e compatível com o receptor, o que quer dizer mesmo tipo sanguíneo, peso e tamanho dos órgãos semelhantes e compatibilidade genéticas que evitam a rejeição.


Técnica para retirada de órgãos

Em pelo menos três anos o Brasil pode adotar uma nova técnica de transplante que permitirá usar qualquer órgão de pacientes que chegam à emergência dos hospitais e acabam morrendo. Atualmente, só se retiram órgãos de pacientes com morte encefálica. A técnica já é usada em outros países com sucesso.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Valter Garcia, que participou do Simpósio Doação e Órgãos e Transplante no Brasil: Situação Atual e Propostas de Aprimoramento, na Sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o processo requer uma série de aprimoramentos do sistema de saúde, além de mudanças na legislação e a informação da população.